segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A menina dos olhos azuis (capítulo 1)

            "Sonhos são feitos para serem sonhados, e pesadelos são feitos para serem vividos". Era assim que ela pensava, sozinha na sombra da escuridão, pois ela gostava de ser assim.
           O despertador toca como uma sirene no buraco, já é a hora de ir a escola. Isso não era novidade para ela, pois trocava de colégio todo ano. Mas como todo ser humano de carne, osso e sentimentos sempre sentia um friozinho na barriga. Sem nenhuma preocupação com a vida levantou-se da cama demoradamente tomou café e saiu de casa para o primeiro dia de aula. Com seu fone de ouvido ia escutando uma música agradável e nada barulhenta. Era quase um quilômetro de distância de casa até a escola. Vagarosamente ia andando e cantando sua música preferida no meio da rua deserta e com pouca iluminação, pois ainda estava escuro.
          Chegando na escola ela não sabia o que fazer, não tinha ninguém, todos já estavam nas suas salas. Pediu informação a recepcionista, e quando entrou na sala todos olharam para a aparência dela e gozaram, dizendo: - Você veio da onde?, Do século xv ? Ela seguiu de cabeça erguida e sentou-se lá no fundo na cadeira que estava vaga. Os meninos sem graça da turma continuaram zombando dela e da roupa que ela usava. Ela muito incomodada com eles foi tirar satisfação por que estavam zombando ela, eles ficaram sem graça e se calaram.
          A aula estava chegando ao fim e um menino do 1° ano do ensino médio foi falar com ela e     disse:- qual é o seu nome?; quantos anos você tem?; de qual turma você é? e ela disse com sua voz doce e angelical: - prefiro não comentar o meu nome, a minha idade e de que turma eu sou, mas todos que me conhecem me chamam de A menina dos olhos azuis. Ele se apresentou e conversaram até anoitecer. Com fome ela se manifestou se ele queria jantar na casa dela, - Mas eu nem almocei, disse ele. - Tudo bem, mas agora eu preciso ir embora para casa; respondeu ela com tom de voz baixo e seco. Não muito satisfeita com a resposta foi embora rapidamente com o tempo meio fechado.  

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Poesias Góticas

 Se o meu sorriso mostrasse o fundo de minha alma, muitas pessoas ao verem eu sorrindo gritariam socorro, pediriam ajuda, me enforcariam dizendo: "Por que você tem ódio da vida?; Por que não gosta de si mesmo?; Por que o seu olhar é tão mau quando olham para os outros?"
e eu falaria: ''Porque estou morta, e nas trevas onde estou voltei à terra para te levar comigo".

Me perdi no tempo e no espaço, não sei mas quem eu sou e nem para onde irei, estou sozinha no escuro no meio do nada, eu acho que morri, sem esperança alguma vi uma luz, que estava chegando mais perto percebi que alguém queria vir me buscar e quando ia encostar em mim era apenas um vagalume perdido no vazio como eu e descobri que não havia nenhum Deus comigo.
                                                                                                                                            (Brendha Lee)